19 de abril de 2020

DIÁRIO DE UM TEMPO DE MEDO XXXVIII

Hoje é domingo e está sol. Já perdi a conta aos domingos em casa. Nada a que não esteja habituada, normalmente passo os domingos em casa. Mas parece que, quando não se pode ou não se deve sair, é quando mais apetece. É aquela coisa do fruto proibido.
Hoje saí apenas para dar uma caminhada à volta do quarteirão. Nada que seja proibido ou que seja uma forma de me pôr em perigo ou de pôr alguém em perigo. Mas lá vêm os remorsos. A sensação boa de ter o sol a inundar o rosto, parece um crime! Ainda por cima, passa um carro com um altifalante a vociferar "FIQUE EM CASA"! Pronto! A caminhada só durou 10 minutos.
Então, porque é domingo e mais um dia de recolhimento, vou ser egoísta e esquecer, por umas horas, que o mundo está em guerra contra um ser tão microscópico, mas tão poderoso que os poderosos não o conseguem matar. Nem sabem nada sobre o ele!
Insisto, hoje vou ser egoísta e pensar em mim. E ficar orgulhosa porque os meus textos começam a chegar um bocadinho mais longe.
Desta vez, chegaram à Rádio Tropelias & Companhia, ao programa "Leituras Miúdas", da responsabilidade do escritor João Manuel Ribeiro que, gentilmente, me convidou para o programa de hoje que pode ser ouvido AQUI.



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