Mas, viver na sombra de Samsom, vai fazer de Dubois uma figura amarga por não conseguir tocar como ele. Através das drogas, foge à realidade da vida marcada pela rivalidade, pela inveja, pela frustração, pela mãe obscena, pelas opções erradas.
Mas, o final, completamente surpreendente e emotivo, compensa toda a dureza da narrativa e, sobretudo, das imagens que falam mais e doem mais do que as palavras.
Balada para Sophie é uma deslumbrante novela gráfica que, tal como a música de François Samson, nos faz levitar.
E é inevitável ouvir a composição Ballade pour Sophie enquanto se lê a carta que Dubois deixa antes de partir para a eternidade.
Ler aqui uma entrevista a um dos autores, Filipe Melo.