5 de abril de 2020

DIÁRIO DE UM TEMPO DE MEDO XXIV

Não sei pintar a canção da chuva que veio tocar na janela. 
Não sei pintar o cinzento do dia que, hoje, deveria ter as cores das flores. 
Não sei pintar o choro dos que perderam alguém. 
Nem, tampouco, sei pintar tudo o que me vai cá dentro.

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