30 de dezembro de 2014

PASSAGEM DE ANO SEM GRAÇA

Que toleirão! Lá porque participa num programa saloio, Julinho Pitorra julga-se o maior humorista à escala planetária.
2015 entrou mas o seu ego ficou em 2014. Situemo-nos, então!
Festa bombástica no hotel, ele tinha a seu cargo a animação. Enquanto o jantar acontecia, arremessou as suas larachas e ninguém lhe prestou atenção. Esmoreceu.
Meia-noite: os foliões beberam, comeram passas, bailaram.
Uma hora: altura para Julinho bisar a atuação. Encontraram-no a ressonar, com três enormes garrafas nas mãos.

passagem de ano de Julinho Pitorra, o humorista sem graça, sem usar as letras D e V

23 de dezembro de 2014

FESTAS FELIZES!

Que os embrulhos de Natal pressagiem um Novo Ano como o tempo de novos planos, o caminho para um mundo de partilhas e o espaço dos verdadeiros afetos.

TECENDO O NATAL



Por ser enorme e ter menos uma perna, tecia teias diferentes, por isso a recriminavam e ela isolava-se. 
Era véspera de Natal. Quando entrou na sala, sorrateira, para fazer a teia, estranhou. Não havia pinheiro iluminado, nem música, nem cheiro a consoada. Apenas viu Dalila que chorava o seu azar. Fábrica falida, desempregada, fartura só de desânimo. 
Então, em vez da teia, com os mais finos fios de seda, Aracnídea teceu o vestido com que Dalila sonhara.




Desafio nº 80, da Margarida Fonseca Santos:
uma história de Natal com uma personagem imposta: o Natal de uma aranha, daquelas bem grandes...

11 de dezembro de 2014

UM ESPOSO FABULOSO

Daria um esposo fabuloso! Homem formoso, fogoso, generoso e, um tudo-nada, misterioso tinha tudo para deixar invejoso o mulherio que se esgadanhava para o prender, mas fora ela a feliz contemplada. 
Foi num dia invernoso (chuva dá sorte, dizia-se!), que Almira o levou ao altar, no seu vaporoso e dispendioso vestido de rendas. 
Foi num dia ventoso (quão nebuloso é o destino!) que deu com ele num indecoroso ato amoroso com o namorado da sua melhor amiga. 

14 palavras acabadas em -oso, -osa


2 de dezembro de 2014

O ESPETRO DA GUERRA

ilustração de Sonja Donowski (in, O princípio de Paula Carballeira)

O sol veio e beijou a terra. Ambos se primaveraram naquele encontro que prenunciava futuro. Não fora o espetro da guerra. 
Vozes roucas já a tinham vaticinado. Os primeiros homens partiram armados. Os primeiros tiros berraram com altivez. Os primeiros edifícios tombaram. Os primeiros soldados caíram vencidos. 
A última carta chegou e provocou-lhe inquietações no peito. A mensagem trouxe fim e chuva de lágrimas. Remendo algum consertaria o seu coração. 
Foram quase felizes, num sempre muito pequeno.

Desafio nº79 da Margarida Fonseca Santos: 
acabar a história com a frase "Foram quase felizes, num sempre muito pequeno"

1 de dezembro de 2014

29 de novembro de 2014

O QUE ACABEI DE LER


Mesmo num livro sem ninguém há tanta vida, tanta poesia e tanto que pensar. E tantos eus e tantos outros e tantos nós (pronome pessoal e nome comum contável).

“Qualquer estratégia tem poesia. As grandes coisas são simbolizadas por pequenas e as pequenas por grandes. Uma montanha pode servir para metáfora de uma rua, e uma rua para metáfora de uma montanha. Os aforismos dão nas árvores, mas as árvores também dão nos aforismos, tal como a sabedoria antiga serve a qualquer inovação: o sábio, para chegar a sê-lo, tem de aceitar a condição da ignorância e da simplicidade. Não há flores chamadas júlias?”
in Livro sem ninguém, Pedro Guilherme-Moreira, pág. 137

ENCONTRO COM PEDRO GUILHERME-MOREIRA

Foi assim, na última sessão do Clube de Leitura na Biblioteca Municipal de S. João da Madeira. Fiz surpresa ao grupo e levei o autor de Livro sem ninguém, o livro do mês.
Foi uma grande noite cheia de gente e de palavras à volta de um Livro sem ninguém mas com muita vida dentro (e morte também, que faz parte da vida).





22 de novembro de 2014

FOLHA VIRADA

Escrever sem algumas letras é tramado. Então, sem s, c, t, p é quase impossível. A história não é o que se quer, é o que se pode!!! Saiu assim: 

Não digo? Ai digo, digo! E brado ao mundo em grande alarido! 
Digo que me induzi em erro, digo que me lixei, me arruinei, me modifiquei. Deixei o meu eu fugir. Razão? Adorei-o, qual anjo azul. Guardei-o no fundo de mim. Fiz-me menina, fiz-me mulher, fiz-me diva, fiz-me fada. E ele faz-me aquela borrada? 
Não digo? Ai digo, digo! A vida é lixada!!! 
E digo ainda: fim da união. Folha virada, novela finalizada! 
Agora, fiz-me bruxa. Vou.

desafio nº78 da Margarida Fonseca Santos: escrever sem as letras S, T, C. P

16 de novembro de 2014

LER PARA QUÊ? MICROCONTO LIDO NA RÁDIO SIM

A Margarida Fonseca Santos teve a amabilidade de ler outro microconto meu na Rádio Sim e de o embelezar com a sua expressividade.

13 de novembro de 2014

NADA MAIS FÁCIL...

Nada mais fácil, assim parecia. Bastava-lhe tocar no piano e logo sentia que conseguiria conquistar o mundo. Bastava-lhe fechar os olhos, divagar, e logo sentia que o impossível seria possível. 
Mas… Há sempre uma conjunção adversativa para travar, impedir as conquistas. Porque a vida é trapezista. Contorce-se e contorceu-lhe as esperanças e a força para lutar. Deu voltas e reviravoltas e fê-la ficar, sem sair do lugar, a ver o tempo passar. Concretizar sonhos? Nada mais difícil.

desafio nº19 Rádio SIM, da Margarida Fonseca Santos 
(começar e acabar com as expressões a negrito)

2 de novembro de 2014

UM LIVRO É UMA PORTA ABERTA...

O premiado autor Mac Barnett "fala sobre a escrita que foge da página, da arte como uma porta para o mundo da maravilha - e o que os miúdos reais dizem a uma baleia fictícia."

UM NÚMERO QUE VICIA

Procuro (no fundo do baú das memórias).
Dialogo (com o mais íntimo de mim).
Invento (histórias que não sei).
Amadureço (ideias que nascem pueris).
Seleciono (palavras que jorram).
Arrumo (sílaba a sílaba).
Recuo.
Esculpo (frases desajeitadas).
Quebro (muros e barreiras).
Avanço.
Fujo (da realidade que teima em ferir).
Esqueço (que o mundo é mal governado).
Refugio-me (no silêncio).
Infiltro-me (no espaço sideral).
Encontro (o meu alter ego).
E descubro que o 77 é número calmante que vicia.

 desafio nº77 da Margarida Fonseca Santos:
um texto que brinque com o blogue 77 Palavras, ou partilhe experiências.

26 de outubro de 2014

LER PARA QUÊ?

- Ler para quê? – pergunta.
- Para quê? (cara incrédula). Ler ataca a incultura. Ler dá ideias. Ler desperta a mente. Ler viaja-te! Ler transcende-te! Ler desata-te.

Naquele instante, em que ele enterra as armas usadas para dar luta à leitura e se senta a ler, percebe a palavra prazer e sai das trevas. Desamarra a fantasia, enche-se de palavras que trazem perguntas. A vida adquire claridades e a sua insignificância dá lugar a um EU em letras capitais.

desafio nº76, sem a letra O, da Margarida Fonseca Santos

12 de outubro de 2014

O LADO BOM DA VIDA


Lembro-me demasiado bem disso!
Estava furiosa, queria atropelá-lo porque a humilhara. Desconfiada, achava que todos à sua volta a traíam. 
Lembro-me demasiado bem disso! 
A conjuntura económica tirava-lhe o sono. Obcecada com o trabalho, não tinha tempo para nada. Tudo a deprimia e tinha uma certeza: a vida não valia a pena. 
Chegara a altura de a fazer sorrir novamente. Lembro-me demasiado bem disso! 
– Encontra o lado bom da vida. Ele existe. Queres encontrá-lo ao meu lado?



Desafio RS nº 18 da Margarida Fonseca Santos – frases repetidas no texto

5 de outubro de 2014

18 de setembro de 2014

14 de setembro de 2014

MISÉRIA, NEM VÊ-LA!

Mais um desafio da Margarida Fonseca Santos. Desta vez, é a história de Ludmila Faneca, filha de um pescador e de uma peixeira, que vingou no mundo do tratamento de unhas.  Mas, há mais: o texto tem de conter cinco palavras obrigatórias (no meu texto, a negrito).

Mena peixeira e Álvaro pescador são o casal mais querido da pobre vila piscatória. O mesmo não se pode dizer da filha, Ludmila Faneca. 
Uma canastra, despojada das sardinhas, serviu-lhe de berço. O casebre, iluminado apenas por ténue lamparina, encavacava-a. Vaidosa, de temperamento duro como cimento, cedo afrontou o estafermo da pobreza e partiu. Cozinhou a vida em França onde tirou o curso de manicure, em regime de part-time. Trabalhou em full-time e clientela nunca lhe faltou.

7 de setembro de 2014

PONTOS FINAIS

Desafio nº73 da Margarida Fonseca Santos: escrever um texto, com um mínimo de sete frases, usando, alternadamente, as palavras sabendo e depois.


Há pontos finais que fazem doer. Colocou um, sabendo que iria sair magoada, e avançou com a decisão. Entregou o papel da rescisão, depois suspirou. Mesmo sabendo que esse suspiro não vinha revestido de alívio! Depois, entregou-se ao vazio. Sabendo que teria de o preencher, estancou lágrimas. Apercebeu-se, depois, que o céu fica azul quando as nuvens se vão. Sabendo o que a vida tanto lhe ensinou e que há reticências que soltam sorrisos, apoderou-se do futuro.

12 de agosto de 2014

MESQUINHEZ

Este desafio da Margarida Fonseca Santos deu luta: elaborar uma lista de palavras começadas por M (metade substantivos e metade verbos) e redigir um texto sobre a tacanhez de Osório Projeto.
Deu nisto:

Porque magreza não é formosura e porque gosta de mulheres redondas como os O que carrega no nome, Osório Projeto mandou a esposa ao médico para que a engordasse. Casara com uma matrona de ancas largas e amplos seios e era assim que deveria manter-se. Não queria aquela mariposa esvoaçante em que se metamorfoseara.
Três meses e vinte quilos depois, maltratou o médico que lhe multiplicou a mulher e lhe minguou a conta bancária! Raios o partam!

2 de agosto de 2014

SELFIES

 Selfies enviadas para o concurso Bibliofilmes

Estas foram as selfies tiradas na escola, pelos alunos, com os meus livros.








1 de agosto de 2014

VERÃO

Não há duas sem três: o desafio nº71 das 77palavras é mesmo tentador. Cá fica o segundo.

Ele chegou.
Ela despiu-se, célere.
Ele beijou-lhe o rosto.
Ela deitou-se na areia molhada.
Ele demorou-se no corpo nu estendido.
O mar chamou-a e ela levantou-se, indolente.
Caminhou, mar adentro, e molhou o corpo quente.
Deixou-se abraçar pela espuma e namorou as ondas rebeldes.
Regressou, olhou-o através dos óculos escuros e entregou-se toda inteira.
Ele prolongou o beijo e inventou carícias, a pretexto do frio.
...
Que bom é sentir o sol, num dia preguiçoso deste imprevisível verão!

31 de julho de 2014

ILUSÃO

A Margarida Fonseca Santos não para de nos desafiar. Desta feita, o desafio nº71 consiste em escrever um conto começando com uma frase de duas palavras e ir aumentando uma palavra em cada frase, sendo que a última terá 12 palavras (e o texto 77, claro!)


Acordei cedo.
Invisível, mas acordei.
Mansamente, soprei-lhe ao ouvido.
Oportunidade única para me aproximar.
Tanto gostaria de reatar laços desatados!
Pousei-lhe terno e frágil beijo no pescoço.
Estremeceu, tocado por essa brisa imaterial, levemente soprada.
Foi como música que lhe fez dançar as emoções.
Sonhei ou delirei quando flutuámos, ambos, nas nuvens de seda?
Atravessámos fronteiras, entre o céu e a terra, e acordei definitivamente.
Tão amarga se tornou a fantasia, em fumo se desfez minha ilusão!

29 de julho de 2014

ESQUECER O PASSADO



Afogara-se. Primeiro no êxito de uma carreira de sucesso; depois, no álcool. Ela não suportou a descida aos infernos, nem tentou compreender os seus motivos. Foi mais fácil fugir. 
Lembrava-se da luta travada no tribunal: palavras azedas trocadas, roupa suja esfregada, vidas negociadas não mais reconstruídas. 
Agora, ali, no atalho da sua vida, experimentando saudades, tentou apagar o passado mas as memórias não o largavam. Voltou a beber, para se distrair. 
Então, esquecido, deambulou sozinho, vereda fora.

16 de julho de 2014

UMA SUGESTÃO PARVA, OU COMO AS TECNOLOGIAS PODEM ALIMENTAR OUTRAS IDEIAS PARVAS

imagem retirada daqui
O Ministério da Educação quer que as escolas passem a ser da competência das Câmaras Municipais. E mais. Segundo notícia publicada no Público, “premeia as câmaras que trabalhem com um número de docentes inferior ao tido como necessário para o respetivo universo escolar.” 
Ora, então, cá fica a ideia para as Câmaras Municipais ganharem muito dinheiro. 
Se eu fosse presidente de CM, haveria de arrecadar o maior prémio pois contrataria, apenas, um professor por disciplina. Este daria as suas aulas via skype a todos os alunos do concelho, em suas casas, muito sossegadinhos, e fecharia todas as escolas o que seria, também, uma grande poupança em eletricidade, água, gás, telefone e materiais escolares. Para quê enfiá-los em salas de aula cheias de gente e de micróbios, com vários professores a passarem-lhes diante dos olhos e a dizerem coisas que não querem ouvir? Munir os alunos com um PC ou um tablet sairia sempre mais barato que pagar a centenas de professores, assistentes operacionais e pessoal administrativo e evitaria conflitos, indisciplina e outras coisas que tais que fazem perder muito tempo e não permitem ensinar/aprender, o principal objetivo do ensino. Para controlar a turma, o Ministro da Educação sugere aos professores que “o caminho fundamental é incentivar à disciplina”. Ora aí está. Aulas em casa. Sentadinhos frente a um ecrã, os alunos são, todos, umas joias! Não há hiperatividade nem défice de atenção que resistam. 
Outra ferramenta para se chegar aos alunos, útil, eficiente e altamente produtiva, é o Facebook. Acabaria o absentismo, assim como o abandono escolar, pois os alunos não largam os dispositivos móveis, logo, estão sempre presentes. E a matéria aí postada seria sempre do seu agrado pois só é possível fazer likes, mesmo que detestem, ou não concordem com o que está escrito. 
Como, segundo dizem as más línguas, os alunos não gostam de escrever, nem de ler, mas estão todos nas redes sociais, o twitter seria o meio ideal para os trabalhos de escrita: 140 carateres, “tout court”, o que também daria pouco trabalho a corrigir. Os jovens não leem? Claro que leem! Tudo o que está na Internet e em suporte digital. Os jovens são nativos digitais, logo, deem-lhes tecnologias. Os professores contratados pela Câmara Municipal (um por disciplina para todo o concelho, não convém esquecer!) fazem uns filmezitos com meia dúzia de tretas, publicam-nos no youtube e os alunos veem-nos. Eles estão lá, sempre atentos! Por sua vez, os jovens também gostam muito de fazer filmes. Vão fazendo alguns, onde mostram o desenvolvimento das suas aprendizagens, e os professores vão-se entretendo a vê-los e a colocar likes (o novo modelo de avaliação), sempre sai mais barato do que ir ao cinema. 
O papel do professor do século XXI mudou, convenhamos. A sociedade mudou, os jovens mudaram. Para quê manter a escola do século XIX? O Ministério da Educação tem visão futurista. Se as Câmaras Municipais quiserem estar muito à frente e ganhar muito dinheiro… é só colocar esta ideia em prática.
Quanto aos alunos, que se danem. Serem tratados como robôs não é problema. Quanto aos professores, que se danem. Que emigrem! Quanto às escolas que fecham, temos pena! Sempre poderão ser recuperadas para turismo e, assim, darão lucro. O que conta são as finanças do país!

5 de julho de 2014

22 de junho de 2014

COMO PAPEL AMARROTADO

Normalmente não ficava nenhum papel no chão dos escritórios que limpava. Naquele dia, um papel amarrotado com violência e atirado para o caixote deixara-se cair irreverentemente na carpete. 
Seria um sinal? Ficou a olhar o papel amarfanhado e espezinhado, metáfora da sua vida. Tal como ele, sentia-se atirada ao lixo sempre que o marido se zangava com o mundo. 
Não voltaria a casa!!!! 
Foi com o corpo amachucado, mas de coração desenrugado, que entrou na nova vida.

6 de junho de 2014

LANÇAMENTO DO LIVRO “39 POEMAS & CONTOS CONTRA O RACISMO”

Foi hoje que decorreu o lançamento do livro 39 poemas & contos contra o racismo em suporte papel,  ilustrado por Fidel Évora, depois de já ter sido publicado em e-book. (ler aqui)


Este livro é o resultado de um concurso de escrita lançado o ano passado pelo Alto Comissariado para a Imigração e o Diálogo Intercultural e os textos que o compõem são os 39 finalistas (foram 513 os textos a concurso) divididos em três escalões etários.


O meu conto, "Nyambura", encontra-se na página 98 e foi o conto premiado no escalão mais de 18 anos.

1 de maio de 2014

ENCONTRO COM ALUNOS NA ESCOLA ADRIANO CORREIA DE OLIVEIRA, AVINTES

Foi no dia 24 de abril e os alunos aderiram muito bem à conversa. Sobre a ditadura e a liberdade, claro! Estiveram atentos, foram curiosos e interventivos. As telas da Helena Veloso estiveram expostas para que o público pudesse ter a noção de como se chega do texto à ilustração e dali ao livro.




23 de abril de 2014

ENCONTRO COM ALUNOS NA ESCOLA FERNANDO PESSOA, SANTA MARIA DA FEIRA

Hoje, o encontro foi com alunos da Educação Especial e uma turma de 6ºano. O trabalho desenvolvido por professores e alunos à volta do livro Do cinzento ao azul celeste foi fantástico. Assim, os alunos puderam entender melhor o que foi o 25 de abril e sentir o valor da liberdade.
Emocionei-me e arrepiei-me quando os ouvi cantar o rap que construíram a partir das palavras e ideias contidas no conto.



25 de março de 2014

TRABALHOS DE ILUSTRAÇÃO

Trabalhos de ilustração dos alunos da EB1, Igreja, Milheirós de Poiares, a partir da leitura dos livros Do cinzento ao azul celeste e O santo guloso.