3 de maio de 2020

DIÁRIO DE UM TEMPO DE MEDO XLVII

Hoje não é tempo de medo. É dia da mãe e de toda a ternura que existe entre mães e filhos. Um cordão que não se corta nunca.
E porque não podemos dar beijos nem abraços, pelo menos há um jardim onde nos podemos encontrar. E tu podes falar das tuas flores. E das tuas árvores que também são mães e estão a dar fruto. E dos teus gatos e gatas, mães que acabaram de dar à luz. E das tuas refeições que te esqueces de fazer de tão ocupada andas. E das tuas pinturas. E dos teus poemas. 
E o teu jardim é, também, um poema. 











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