ilustração de Anna Walker
– Longe vão os tempos em que não nos separávamos! Transformávamos o dia numa festa permanente apenas refreada pelo remanso da noite.´
–Tínhamos a guitarra como nossa testemunha…
– Escrevíamos poemas rimados, compúnhamos baladas…
– Cantávamos em uníssono, vozes afinadas pelo diapasão do coração.
– Lembras-te? Criámos a nossa canção, a palavra-passe para entrada num mundo onde tudo parecia perfeito e imutável e, (eu convencido!), caminhávamos para um futuro mais-que-perfeito…
– Que não chegou a ser futuro!
Partiram, então, em direções opostas.
desafio nº11 da Margarida Fonseca Santos, no blogue 77palavras
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