Foi no dia 24 de abril e os alunos aderiram muito bem à conversa. Sobre a ditadura e a liberdade, claro! Estiveram atentos, foram curiosos e interventivos. As telas da Helena Veloso estiveram expostas para que o público pudesse ter a noção de como se chega do texto à ilustração e dali ao livro.
1 de maio de 2014
23 de abril de 2014
ENCONTRO COM ALUNOS NA ESCOLA FERNANDO PESSOA, SANTA MARIA DA FEIRA
Hoje, o encontro foi com alunos da Educação Especial e uma turma de 6ºano. O trabalho desenvolvido por professores e alunos à volta do livro Do cinzento ao azul celeste foi fantástico. Assim, os alunos puderam entender melhor o que foi o 25 de abril e sentir o valor da liberdade.
Emocionei-me e arrepiei-me quando os ouvi cantar o rap que construíram a partir das palavras e ideias contidas no conto.
25 de março de 2014
TRABALHOS DE ILUSTRAÇÃO
Trabalhos de ilustração dos alunos da EB1, Igreja, Milheirós de Poiares, a partir da leitura dos livros Do cinzento ao azul celeste e O santo guloso.
21 de março de 2014
CONCURSO DE POEMAS E CONTOS SOBRE O RACISMO - ACIDI
O meu conto "Nyambura", vencedor do 1º prémio na categoria adultos, encontra-se na página 98.
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12 de março de 2014
FRASES QUE DÃO LIVROS
Mais um livro ganho, desta vez Pretérito perfeito, de Raquel Serejo Martins. O texto vencedor deveria responder de forma criativa ao desafio do Clube de Leitores: "Se fosse um verbo qual seria? E em que tempo e modo?"
A minha participação:
Uma nova entrada no dicionário:
poemar v. 1 ler e escrever poemas junto ao mar; 2 salvar a humanidade com poemas lidos e escritos junto ao mar
Uma nova entrada na gramática:
Poemar – verbo unipessoal, apenas se conjuga no presente do indicativo, na 3ª pessoa do singular que é muito plural.
Exemplo: O mundo poema.
2 de março de 2014
2ª EDIÇÃO DO LIVRO "DO CINZENTO AO AZUL CELESTE"
Publicado em abril de 2009, o livro Do cinzento ao azul celeste vai ter a 2ª edição em 2014, data em que se comemoram os 40 anos do 25 de abril.
"Revisitação literária destinada ao público infanto-juvenil da Revolução de Abril, esta narrativa vem juntar-se a um corpus cada vez mais alargado de textos que recriam, de diferentes formas, aquele momento marcante da História portuguesa contemporânea. Esta edição coloca o acento tónico na questão da educação, destacando o acesso generalizado ao ensino, à escola e à formação como uma das mais significativas conquistas de Abril. Assim, o protagonista que, inicialmente, vai à escola contrariado é confrontado com uma realidade que desconhece, a dos seus pais e avós, privados de aceder livremente àquela instituição. Além disso, apresenta o analfabetismo, o trabalho infantil e a censura como estratégias conscientemente levadas a cabo por um governo que pretendia, deste modo, controlar as pessoas, inibi-las de pensar e de questionar o mundo em que viviam. O retrato de Portugal submetido à Ditadura é traçado com pormenor e é notório o apelo à valorização da Liberdade e das suas consequências. As ilustrações, coloridas e expressivas, procuram dar conta das realidades históricas retratadas, cristalizando motivos e imagens marcantes dos dois momentos que o livro recria."
Recensão de Ana Margarida Ramos, na Casa da Leitura
1 de março de 2014
17 de fevereiro de 2014
FUGIDOS DA INFÂNCIA
São jovens fugidos da infância, de inocência perdida.
Chutados das escolas, cedo aprenderam a dureza da vida.
A receita para os conquistar, deu-a a raposa ao Principezinho: cativar.
Gastar palavras a rodos e com sorrisos misturar.
Fazer festas na cabeça, tocar num braço ou num ombro e remexer o coração.
A campainha tocou? Não olhar para o relógio e ouvir todas as histórias com atenção.
Deslaçar nós cegos-surdos-mudos. Criar laços apertados, deixar a carência vazar.
Desafiar. Estimular.
Desafio Rádio Sim, nº10, da Margarida Fonseca Santos, no blogue 77palavras:
"Quem consegue escrever em jeito de receita,
uma que possa tornar alguém ou alguma coisa
insuportável numa simpática
em 77 palavras?"
4 de fevereiro de 2014
FRASES QUE DÃO LIVROS
Tenho a mania de responder a desafios. Se são sobre livros, então, é ouro sobre azul.
O Rodrigo Ferrão, um dos dinamizadores do Clube de Leitores e do grupo Livros no Facebook, tem lançado alguns e eu não resisto. Os dois último valeram-me dois livros que acabei de receber.
O Rodrigo Ferrão, um dos dinamizadores do Clube de Leitores e do grupo Livros no Facebook, tem lançado alguns e eu não resisto. Os dois último valeram-me dois livros que acabei de receber.
1º desafio: Se fosse um lobo... como seria?
"Seria o lobo culto, criado por Pascal Biet. De desafio em desafio, da escola para a biblioteca e da biblioteca para a livraria, trocaria a comida enfadonha pela leitura deliciosa."
2º desafio: Se pudesse, que livro roubaria? Porquê?
"Gostaria mesmo era de roubar um livro ainda não publicado, o livro que estará a ser terminado pelo meu escritor preferido. Sim! Hoje quero ser egoísta, ser a primeira a ler esse livro que ainda não o é, e ser eu a escrever o último capítulo."
3 de fevereiro de 2014
OS NÃOS DA VIDA
Não! Não me conformo! Não tinham o direito de não lhe darem segunda oportunidade!
Infância amputada, não aprendeu a brincar, não aprendeu a conviver. Não ouviu uma voz carinhosa de mãe, não viu um sorriso orgulhoso de pai, não escutou uma história aconchegado nos lençóis. Filho do álcool, não aprendeu a alegria! Não aprendeu a ser gente.
Agora, já cá não está.
Não foi notícia de jornal. De telejornal também não.
Atropelado, disseram uns.
Overdose, disseram outros.
Infância amputada, não aprendeu a brincar, não aprendeu a conviver. Não ouviu uma voz carinhosa de mãe, não viu um sorriso orgulhoso de pai, não escutou uma história aconchegado nos lençóis. Filho do álcool, não aprendeu a alegria! Não aprendeu a ser gente.
Agora, já cá não está.
Não foi notícia de jornal. De telejornal também não.
Atropelado, disseram uns.
Overdose, disseram outros.
Texto cortado para ficar com 77palavras (ver o original aqui)
desafio nº59 da Margarida Fonseca Santos, no blogue 77palavras
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