Era a mim que devias uma explicação.
Talvez não saibas, mas com os
olhos no chão não vês o sol que, de manhã, espreita e no mar se deita, não vês
as nuvens que deslizam no azul, não vês o jacarandá que de roxo se vestiu, nem
a magnólia que a primavera acordou. Sobretudo, não me vês, a mim que, ao teu
lado, ignorada, fiquei invisível.
Contudo, tu continuas a olhar o
chão. Eu espero a explicação!
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