São muitas as conversas ouvidas em locais públicos, conversas despidas de qualquer pudor.
As pessoas falam alto, querem dar a conhecer os seus dramas, as suas desventuras ou gritar as suas emoções.
Normalmente, isto tira-me do sério. No entanto, hoje, o encontro das duas mulheres, na rua, deveria ser notícia:
- Ó Rosa, atão! Há quanto tempo!
- Tá tudo bem? A saúde vai rijinha?
E juntaram, num abraço, a alegria do encontro com a ternura da língua portuguesa.
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