Balouço no bolso do avental de Odete que caminha apressada, abraçada ao molho de flores acabadas de colher. Crisântemos. Não sabe porquê, mas sempre foi apaixonada por eles. Coloca-os na jarra e guarda apenas um, vermelho, para pô-lo ao peito. O jantar vai ser de cerimónia, quer estar bonita. Eu ajudarei, prendendo o crisântemo. Eu, um alfinete inútil! A flor fará sobressair o decote. O decote fará entrever uns seios de seda. Ele declarar-se-á, finalmente. Espera ela!
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