21 de dezembro de 2015

É NATAL! É NATAL!

Aquele farrapo de homem arrastava-se pela rua deserta fustigado pelo vento e pela chuva. Mendigava amor. Mas, nem uma mão estendida, nem um abraço se via. O temporal recolhera toda a gente no seu egoísmo. As montras pareciam insultá-lo, com tanto brilho dourado e azul prateado a contrastar com o seu magro rosto vermelho de frio. 
Não houve ninguém para lhe perguntar se estava bem ou mal. 
E os sinos tocavam. É Natal! É Natal! É Natal!...

usar as palavras vento, chuva, amor, vermelho, azul, rua

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