10 de junho de 2020

DIÁRIO DE UM TEMPO DE MEDO LVIII


Ao cabo de três meses no Cabo das Tormentas, a paciência esgota-se. Tem sido o cabo dos trabalhos! Cabo da internet, cabo do telemóvel, TV por cabo. Raios! Já não se aguenta tanto cabo, torna-se difícil levar a cabo tantas tarefas.
E ninguém dá cabo do bicho que dá cabo de nós. Sobranceiro, ninguém o vê. Este novo Adamastor não tem uma história de amor para contar, não se verga. Só o Amor faz vergar os monstros.

Desafio nº 210  da Margarida Fonseca Santos (usar, o mais possível, a palavra cabo)


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