Olho-te, espelho. Deverias refletir-me, tal como sou, mas não! Acordaste maluco e devolves-me a figura que eu queria ser, mas não sou, nunca fui.
Deixas que me espreite uma mulher com ar inteligente e confiante, olhar atrevido e desafiador, numa pose de quem sabe o que quer e consegue-o. Esta, que especaste à minha frente, não sou eu. Não passo de uma mulher fraca, ignorada, sem atributos.
Espelho meu, haverá alguma mulher mais insípida do que eu?
Espelho meu, haverá alguma mulher mais insípida do que eu?
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