7 de fevereiro de 2016

NADA MAIS A FAZER!

Os anos passaram, agora já era tarde. Nada mais havia a fazer. 
Se tivesse evitado, se não tivesse passado, propositadamente, naquela rua (onde, bem sabia, o encontraria), não se teriam cruzado e não teria aberto a ferida. 
Os seus olhos suplicaram amor; da sua boca, apenas saiu um simples olá. De nada adiantaria falar. Ele tinha dado um rumo à sua vida que não a incluía. 
Agora, restava a saudade do passado feliz que ela deixou escoar.

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