A melga escanzelada voou uns quilómetros ao encontro da melga anafada para lhe pedir ajuda.
-Não aguento a penúria, não tenho mais onde sugar!
-Isso pensas tu. Sê esperta, faz como eu!
Obedecendo-lhe cegamente, picou e sugou onde pensava já não ser possível. Mas continuava escanzelada e cada vez mais subserviente à medonha melga gorda.
Desanimada, questionou:
- Eu sugo, sugo, e tu é que engordas?
A resposta não veio.
Veio o vento. Zangado soprou, nenhuma escapou.
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