Agosto 2006
Sorria, você está na Bahia*
Depois de onze meses de prisão a planear a fuga, o grande dia da evasão chegou e todos os planos se concretizaram.
O avião aterra, sem pressas nem solavancos. À nossa espera, para nos receber e acolher, encontra-se a liberdade. Oito dias, no convívio da tranquilidade e da paz que o espírito tanto anseia. Sem horas nem compromissos, sem a prisão do telemóvel ou do computador. Só com máquina fotográfica para ajudar os olhos a reter tanta beleza.
Sob o céu azul, estendem-se quilómetros de areia branca, abraçada pelo mar e por frondosa mata, que nos conduzem à pequena e formosa vila piscatória cujos restaurantes, lojas e feiras de artesanato maravilham os turistas com o seu toque de rusticidade sofisticada. Aqui, as tartarugas marinhas vêm desovar e são protegidas dos predadores pelo Projeto Tamar. Biodiversidade, beleza natural e encanto moram na Praia do Forte.
O mar, que acorda nervoso, vai relaxando ao longo do dia. Ao final da tarde, completamente calmo, alonga-se, lânguido, e mostra-nos todo o seu esplendor. Peixes e corais convidam a colocar a máscara e a fazer snorkeling.
Este é o local certo para fugir ao ruído e à confusão. Onde silêncio, calma e paz rimam com calor, boa disposição e festa. E, para alimentar a festa, apenas a 60Km, a cidade de S. Salvador da Bahia, de flagrantes contrastes e cheia de História, espera por nós e envolve-nos. Logo nos deixamos seduzir pelo ritmo dos berimbaus e pela alegria da capoeira, pelo odor e sabor da fruta, pela cor das baianas e das paletas dos pintores, pela música saída dos sinos das inúmeras igrejas. Tudo tão pitoresco!
- Sorria, você está na Bahia – dizem-nos.
E é impossível não sorrir, não dançar, não conversar, não beber uma agradável caipirinha, não saborear um delicioso sorvete de frutas exóticas, não encher a alma com tanto que este cantinho do paraíso tem para oferecer.
E é com tristeza que a viagem termina e se regressa com lágrimas nos olhos a dizerem saudade e com um sorriso nos lábios a dizer voltarei.
Há quem diga que somos aquilo que lemos e o que vemos. Acrescento: somos viagens.
O avião aterra, sem pressas nem solavancos. À nossa espera, para nos receber e acolher, encontra-se a liberdade. Oito dias, no convívio da tranquilidade e da paz que o espírito tanto anseia. Sem horas nem compromissos, sem a prisão do telemóvel ou do computador. Só com máquina fotográfica para ajudar os olhos a reter tanta beleza.
Sob o céu azul, estendem-se quilómetros de areia branca, abraçada pelo mar e por frondosa mata, que nos conduzem à pequena e formosa vila piscatória cujos restaurantes, lojas e feiras de artesanato maravilham os turistas com o seu toque de rusticidade sofisticada. Aqui, as tartarugas marinhas vêm desovar e são protegidas dos predadores pelo Projeto Tamar. Biodiversidade, beleza natural e encanto moram na Praia do Forte.
O mar, que acorda nervoso, vai relaxando ao longo do dia. Ao final da tarde, completamente calmo, alonga-se, lânguido, e mostra-nos todo o seu esplendor. Peixes e corais convidam a colocar a máscara e a fazer snorkeling.
Este é o local certo para fugir ao ruído e à confusão. Onde silêncio, calma e paz rimam com calor, boa disposição e festa. E, para alimentar a festa, apenas a 60Km, a cidade de S. Salvador da Bahia, de flagrantes contrastes e cheia de História, espera por nós e envolve-nos. Logo nos deixamos seduzir pelo ritmo dos berimbaus e pela alegria da capoeira, pelo odor e sabor da fruta, pela cor das baianas e das paletas dos pintores, pela música saída dos sinos das inúmeras igrejas. Tudo tão pitoresco!
- Sorria, você está na Bahia – dizem-nos.
E é impossível não sorrir, não dançar, não conversar, não beber uma agradável caipirinha, não saborear um delicioso sorvete de frutas exóticas, não encher a alma com tanto que este cantinho do paraíso tem para oferecer.
E é com tristeza que a viagem termina e se regressa com lágrimas nos olhos a dizerem saudade e com um sorriso nos lábios a dizer voltarei.
Há quem diga que somos aquilo que lemos e o que vemos. Acrescento: somos viagens.
*Texto publicado na revista Fugas, suplemento do jornal Público, no dia 10 de setembro de 2011, e premiado com um livro da coleção "Rotas e Percursos".
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