31 de janeiro de 2025

AS GIRAFAS TAMBÉM GOSTAM DE MOLHAR OS PÉS

 Já está publicada a minha nova história na antologia Contos de estrelas, pirilampos e alguns bichos-carpinteiros.

"As girafas também gostam de molhar os pés" é uma história que me deu imenso prazer escrever. 
A girafa Josefa começa uma viagem da savana até ao mar e, durante o percurso, encontra-se com outras girafas de outras histórias. Assim, o meu conto é um cruzamento de personagens e de histórias fruto da minha incursão e paixão pela literatura para a infância. As frases repetidas marcam o ritmo da viagem e são uma forma de a criança leitora poder interagir com o texto e com as personagens. 
O fim é um convite ao leitor para resolver o dilema. 









CONVERSA COM A LUA

No passado sábado, dia 25/01, participei num Summit de escrita poética para a infância dinamizado por João Manuel Ribeiro (Editora Trinta por uma Linha). Um dos exercícos propostos teve como objetivo estimular a curiosidade e a criação poética através de perguntas que as crianças fazem sobre o mundo.

imagem gerada por IA

Conversa com a lua

- Sou feita de luz que o sol me emprestou,

ilumino a noite que ele deixou.

- Diz-me, lua, tens amigos no espaço?

- Tenho as estrelas, que piscam sem parar,

e o vento ao meu lado a cantar.

- Quando o sol aparecer, onde te vais esconder?

- Não me escondo, fico a descansar,

a noite é o tempo que venho abraçar.


A criança fecha a sua nave espacial

Deita-se a sonhar.

A lua fica a velar, no céu a brilhar.


29 de janeiro de 2025

PAZ

imagem gerada por IA

Exercício de escrita poética para crianças conseguido no Summit proporcionado por João Manuel Ribeiro, Editora Trinta por uma Linha, no passado dia 25/01.

Desafio: Personificação de letras ou palavras

A paz, menina tímida, de passos pequenos,

Veste-se de branco, tem olhos serenos.

Entre gritos de guerra e do verbo lutar

no dicionário, procura o seu lugar.

Quer ser ouvida, mas ninguém repara,

entre a discórdia e a raiva, ela mal respira.

- Ouçam-me! - diz, com voz tão suave,

enquanto planta uma flor -

só quero acabar com os espinhos e a dor!

Mas as palavras rudes apenas sabem zombar.

São palavras que a querem calar.

- Porque é tão difícil ser o poema

Se o meu objetivo é unir e o mundo curar?