20 de abril de 2020

DIÁRIO DE UM TEMPO DE MEDO XXXIX

O 25 de abril aproxima-se e já dividiu o país. Um evento que deveria ser para unir, jamais separar.
Há quem defenda que o mundo, depois desta pandemia, vai mudar e ficar melhor. E que tudo vai ficar bem. Nunca tive essa esperança.
Num momento em que estamos confinados e de liberdade perdida, não é tempo para guerrinhas nem melindres.
Comemorar o evento na Assembleia da República, no meu ponto de vista, não é violar as regras. É uma adaptação, da mesma forma que outros locais de trabalho foram adaptados para cada um exercer a sua profissão. Da mesma forma que as empresas de adaptaram, as escolas se adaptaram, os transportes de adaptaram, os supermercados se adaptaram. A AR também se adaptou para não deixar passar em claro um dia tão importante na História de Portugal. 
E ninguém me venha dizer que proibir os festejos da Páscoa e/ou as romarias aos cemitérios  e permitir fazer uma atividae na AR, com todas as regras de segurança, é uma atitude contraditória e incoerente. Nem sequer é comparável! 
Mas isto é, apenas, uma mera opinião!

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