De facto, as coincidências existem.
Hoje, passei o dia a pensar no livro de Alexandre Dumas, O conde de Monte Cristo, e a dizer à minha filha que deveríamos rever o filme realizado a partir do livro.
Tudo porque já vamos na terceira semana de isolamento social e todo o mês de abril, que começa hoje, vai ser passado assim, já é certo.
E isto leva a pensar. Mais um mês inteiro em casa?
De repente, uma pessoa cai na realidade e apercebe-se que só tem de estar no conforto de sua casa e até sai para fazer compras para que a comida não falte. E olha para outros exemplos de verdadeiro isolamento, de prisão, de perigo intenso, de medo imenso e apercebe-se que, apesar da grande ameaça que ronda o exterior, não é o fim do mundo.
Tudo vai ficar bem? Não sei. O futuro o dirá. E, tratando-se do mundo real, não dá para ir ao fim do livro (como adoro fazer!) para vislumbrar um possível fim.
Voltando às coincidências. Depois de ter passado o dia a pensar nestes assuntos (fico assim, mais inquieta quando saio para fazer algumas compras, o que aconteceu, hoje), eis que o jornalista Rodrigo Guedes de Carvalho termina o seu noticiário precisamente a lembrar casos reais de luta pela sobrevivência em que durante dias e dias, pessoas presas em grutas e/ou minas, tiveram de aguentar e ir buscar uma força que não sabiam que tinham. São casos reais, não é o caso da ficção no livro O conde de Monte Cristo.
Faço minhas as palavras do jornalista: "Ninguém nos preparou para isto!".
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