"O vírus atingiu-nos a todos por igual." Frase do Primeiro Ministro português e, quando diz todos, não se refere apenas a Portugal. É o mundo inteiro a confrontar-se com o mesmo problema. Todo o mundo na mesma guerra contra um inimigo tão minúsculo. E, Em Portugal, entramos numa fase difícil, a fase de mitigação.
Por esse mundo fora, os dados de hoje não são animadores.
Espanha: 9500 profissionais de saúde infetados: "Trata-se de uma situação que nos apanhou a todos de surpresa. Ninguém imaginava que isto poderia ser tão rápido e tão grave como está a ser pelo que se terá de optar por endurecer as medidas. Da minha casa vejo ainda muita gente a circular na rua e isso preocupa-me." - comentário de um médico espanhol.
Itália: 919 mortos em 24 horas, maior número de mortes num dia desde o início da crise. "Obviamente os turnos são extremamente massacrantes" - comentário de um médico italiano.
Inglaterra: Primeiro Ministro britânico infetado. Príncipe Carlos infetado. Conselheiro da saúde infetado. 181 mortos em 24 horas.
Enquanto isto, nos EUA, o presidente Trump diz que "é preciso voltar ao trabalho". E o Ministro das Finanças holandês questiona "por que motivo alguns países não têm verbas suficientes para lidar com os impactos económicos da crise motivada pelo coronavírus".
Assim vai o mundo. Em luta contra o Covid-19 e em luta para que a economia não o afunde!
E está mais que visto que o vírus não escolhe idades, nem classes sociais, nem classes profissionais. Não quer saber de etnias nem de religiões. Não quer saber de economia nem de finanças. Não quer saber se é inverno ou primavera. Vai tudo a torto e a direito, desde que as pessoas se ponham a jeito.
O problema é que há muitos que se põem a jeito e não ficam em casa. E o sol que teima em convidar para passeios em grupos. Passear sozinho não tem piada nenhuma!!
E se todos fugissem do cabrão?
(imagem que circulou no Facebook, sem autoria atribuída)
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