Enquanto mirava a linha do horizonte, pensava no que fazer.
Quando ele a fixava com o seu olhar azul, era como uma brisa num dia quente de verão e ela cedia. Mal abria a boca, as palavras saíam-lhe amargas como limão. Rapidamente se tornava um caldinho sem sal, sem qualquer atrativo (nestas alturas, o azul dos olhos desmaiava). Não havia motivo para manter a relação, mas adiava, adiava.
Como retirar estas areias da engrenagem da sua vida?
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