Não seria mais um, seria o primeiro de muitos a clarear o cinzento, a afastar as nuvens, a deixar o sol brilhar sem medo.
O primeiro de muitos a libertar a liberdade, a deixar correr
ao vento as palavras enjauladas.
O primeiro de muitos a vestir-se de cravo vermelho, a trazer
esperança, paz e progresso, sem pudor.
O primeiro a soltar vozes, tantos anos caladas, sem sustos.
Seria em abril, o dia que prometia outros dias assim.
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