Era uma vez uma velha. E era uma vez um lobo esfaimado.
A velha saiu da sua cabana para ir ao batizado dos netinhos.
O lobo saiu-lhe ao caminho para a degustar.
Mas ela estava magrinha, ele só teria ossos para trincar. E
deixou-a partir. Na festa iria engordar, o banquete poderia esperar.
Na hora do regresso, o lobo esperava-a. Escondida numa
cabaça, a velha respondeu-lhe:
- Não vi velha, nem velhão! Corre, corre, cabacinha, corre,
corre, cabação!
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