Aquele farrapo de homem arrastava-se pela rua deserta fustigado pelo vento e pela chuva. Mendigava amor. Mas, nem uma mão estendida, nem um abraço se via. O temporal recolhera toda a gente no seu egoísmo. As montras pareciam insultá-lo, com tanto brilho dourado e azul prateado a contrastar com o seu magro rosto vermelho de frio.
Não houve ninguém para lhe perguntar se estava bem ou mal.
E os sinos tocavam. É Natal! É Natal! É Natal!...
usar as palavras vento, chuva, amor, vermelho, azul, rua
Sem comentários:
Enviar um comentário