Nasci flor. Vermelho em todo o seu esplendor. Discreta e sem vaidade, de suave odor mas com muita cor. Cor do amor.
Enchia campos, enchia jarras de cristal. Um tempo houve em que enchi espingardas. Calei-as, não cuspiram balas, nem deram coronhadas!
Então, o meu destino mudou. Agora, passeio-me nas lapelas, sou agitada como estandarte ao vento.
Nasci cravo mas não sou mais flor, já não vou murchar. Hoje, sou a liberdade, estou aqui para firmemente ficar.
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