Era o último. Vira os companheiros sumirem-se, um a um, durante vários dias. Vivia fechado, sem liberdade, mas antes isso do que a morte.
Chegou o dia. A caixa abriu-se e ele ali, só, olhava as mãos que o iriam destruir.
Valeu a pena. Deu a vida para acender a vela que iluminou o escritor enquanto escrevia o seu melhor romance.
Lá fora, a tempestade rugia. Sem luz elétrica, o escritor sorria, iluminado por uma chama incandescente.
Desafio nº 218 - texto sugerido pela imagem
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