“Enquanto o diabo esfrega um olho”, tudo “foi por
água abaixo”, tantos projetos ficaram em "águas de bacalhau" e foi preciso dar “corda às sapatilhas” para nos reinventarmos. Confinados em casa, fizemos
experiências culinárias. Há quem se queixe que está a “comer que nem um abade” e
a cozinhar comidas que fazem “crescer a água na boca” só de ver as fotos. Mas,
o pior é para aqueles que ficaram “de mãos a abanar”, sem emprego, sem dinheiro
e sem ter o que comer. Felizmente, há gente solidária que, “de braços abertos”,
“arregaça as mangas” e põe “pernas ao caminho” para ajudar.
Muita gente, eu incluída no grupo, já está “pelos
cabelos” e com “a cabeça em água”. Os professores têm trabalho acrescido, com
as aulas à distância e, às vezes, parece que estão “a falar para o boneco” ou a
“falar com os seus botões”. As paciências “estão por um fio”! Mas, temos de
pensar naqueles que têm passado as verdadeiras “passas do Algarve”, os doentes
e todos os que trabalham nos hospitais. Estes, sim, têm-se mostrado “à altura”
e “comido o pão que o diabo amassou”.
E estaremos todos “no mesmo barco”? Não me parece!
Não estamos todos “no mesmo pé de igualdade” e é preciso pôr "os pontos nos
iis”! Se uns encontraram o “negócio da China”, se uns “não têm mãos a medir” de
tanto trabalho, outros estão mesmo em “maus lençóis”, “com a corda na
garganta”, a “apertar o cinto” de tal maneira que até dói. “Não pregam olho” e
passam noites “em claro”. E muitos vão ficar “apanhados do clima”. Empresas e
comércio “às moscas” vão trazer consequências. Se há gente que é “pau para toda
a colher” e aguenta firmemente, outros há que “não podem com uma gata pelo
rabo” e rapidamente se “vão abaixo das canetas”.
“Arejar as ideias” ao sol parece que ajuda. Agora que
o desconfinamento foi permitido e o povo saiu à rua, como se “não houvesse
amanhã”, esperemos que não “fique o caldo entornado” e que esta libertação não
seja “sol de pouca dura”. É um facto que todos estamos a necessitar de
“desenferrujar a língua” com os amigos, porém, é preciso “andar na linha” para
que o vírus não volte a “pintar a manta”.
Neste momento, o verão aproxima-se a passos largos e
seria altura de fazer planos para férias. No entanto, não adianta “fazer
castelos no ar”! O vírus parece que veio para ficar, está a dar-nos “água pela
barba”, “leva-nos aos arames” e “deixa-nos às aranhas”. Se queremos “mudar de
ares”, pensemos em “ir para fora cá dentro”, de preferência que o cá dentro
seja o nosso jardim ou terraço! “Cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal
a ninguém” para que “não nos saia cara a brincadeira”!
Somos um povo “de armas”, assim “reza a História”.
Mas, santa paciência! Não “temos sangue de barata”! “Cortarem-nos as asas”,
isso não! “Deixarem-nos atados de pés e mãos”, nem pensar! E, ainda por cima,
com “uma mão à frente e outra atrás” deixa qualquer um “com os azeites”!
Seria “ouro sobre azul” se o danado vírus,
“num abrir e fechar de olhos”, se “despedisse à francesa”, e partisse tão depressa
como chegou.
“Estamos a braços” com uma situação complicada, é certo, mas não vamos “baixar os braços”, mesmo “estando em brasa”. Temos de “fazer das tripas coração” e dedicarmo-nos “de alma e coração” a um projeto que nos mantenha a saúde mental.
“Estamos a braços” com uma situação complicada, é certo, mas não vamos “baixar os braços”, mesmo “estando em brasa”. Temos de “fazer das tripas coração” e dedicarmo-nos “de alma e coração” a um projeto que nos mantenha a saúde mental.
“Para a frente é o caminho”. E tudo isto há de
“passar à História”! Não sei é quando, pois, encontrar a cura, é “como
encontrar uma agulha num palheiro”. Também não sei se tudo será “fechado com
chave de ouro”! Pelo que se ouve na comunicação social, o melhor será "tirarmos o cavalinho da chuva" e "esperarmos sentados" até que a coisa passe!
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