Julien Dubois, herdeiro privilegiado de uma família rica, e François Samson, o invisível menino pobre, mas um génio que aprende sozinho a tocar piano o qual domina de forma exímia, são as duas figuras que vivem em paralelo ao longo da história.
Mas, viver na sombra de Samsom, vai fazer de Dubois uma figura amarga por não conseguir tocar como ele. Através das drogas, foge à realidade da vida marcada pela rivalidade, pela inveja, pela frustração, pela mãe obscena, pelas opções erradas.
Mas, o final, completamente surpreendente e emotivo, compensa toda a dureza da narrativa e, sobretudo, das imagens que falam mais e doem mais do que as palavras.
Balada para Sophie é uma deslumbrante novela gráfica que, tal como a música de François Samson, nos faz levitar.
E é inevitável ouvir a composição Ballade pour Sophie enquanto se lê a carta que Dubois deixa antes de partir para a eternidade.
Ler aqui uma entrevista a um dos autores, Filipe Melo.
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