A aula de pilates de hoje foi adocicada pelas vozes de Jorge Palma e Pedro Abrunhosa. E, por coincidência (ou não, vá-se lá saber!), duas canções grávidas da palavra "olhar" ficaram-me no ouvido.
"Tudo o que eu vi,
Estou a partilhar contigo
O que não vivi, hei-de inventar contigo
Sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
Mas quero-te bem, encosta-te a mim."
"Se eu fosse um dia o teu olhar,
E tu as minhas mãos também,
se eu fosse um dia o respirar
E tu perfume de ninguém."
Estes olhares, os das musas dos poetas, não são os do Xico, mas, imediatamente o olhar do Xico me inundou os pensamentos. A aula passou a ser um tanto desconcentrada e o Xico passou a ser a minha musa.
Não se resiste ao olhar do Xico. Um olhar que fala. Um olhar com um brilho húmido que nos toca e nos encanta.
O olhar do Xico é meigo quando lhe damos mimos e nos mima (a toda a hora). É triste quando estamos ocupados e não lhe damos atenção. É curioso quando a campainha toca ou ouve um ruído estranho. É envergonhado quando lhe ralhamos porque ainda faz xixi em casa. É preguiçoso quando descansa na sua cama. É malicioso quando nos desafia para uma corrida ou quando se agarra aos nosso atacadores ou à nossa roupa.
O olhar do Xico diz tudo o que precisamos de saber!
Já não há volta a dar. Tudo o que vivemos partilhamos com ele, o que não vivemos sem ele, inventamos, agora. Entendemos o seu olhar e queremo-lo bem encostado a nós!
1 comentário:
Xico, também estou apaixonada por ti!
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