Um dia chegaram em bando. Desconfiados. Desintegrados. Rejeitados pelas escolas frequentadas, marginalizados pelo mundo. Donos apenas de si próprios.
A tarefa adivinhava-se árdua, talvez impossível.
Como agir? Ignorar? Julgar? Moralizar?
Não passaria por aqui a opção. Mais afeto, menos razão, isso sim!
Hoje, um olhar transparente.
Amanhã, uma mão amiga.
Depois, uma palavra assertiva.
Finalmente, dois ouvidos atentos. Deixá-los falar, desnudar as suas vidas.
Um dia entraram na minha sala de aula e instalaram-se no meu coração.
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