Agora, quase velho, sem nada para fazer, sentia-se um destroço.
Naquela noite, enquanto engolia as passas, soube que precisava de dar passos para recuperar a energia que lhe fugia. Foi enumerando o que iria fazer. Voltaria a colar cartazes, a denunciar, a agir junto dos desfavorecidos.
O ano acordou preguiçoso e contagiou-o.
Os ponteiros do relógio giraram, o ano terminou. Ele olhou para trás. Nada viu.
Sem comentários:
Enviar um comentário