Relação complicada, a deles. Hábitos enraizados, velhas manias, nenhum dos dois mudava. Ela afogava a raiva no piano (e nos chocolates!); ele lançava a fúria ao mar, na praia em horas desertas. E o mar ripostou. A garrafa chutada pela onda nervosa bateu-lhe nos pés molhados. Lá dentro, um papel. Leu:
“Queres conhecer a felicidade?
Começa por te aperfeiçoares interiormente. Procura dentro de ti. Aprende a encontrar. Sê aquilo que buscas no outro. Cria. Sonha. Ousa mudar.”
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