Mão que treme, perna que manca, sorrisos baços de cansaços, o velho chega e senta-se no banco do jardim, todos os dias, para ouvir o trinado das aves, a única música que lhe dá brilho ao olhar e lhe apazigua a solidão.
E aquele rosto muda o semblante à medida que o tempo escorre. O relógio é rápido e cruel.
Chega o implacável inverno. Os pássaros vão e deixam-no só no jardim.
Dói-lhe o ruído do silêncio.
(uma estória onde entrem as palavras música, silêncio, ruído)
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